Fonte: O Globo
Na enchente da semana passada, a enfermeira Aline Mendes chorava enquanto usava um pote de sorvete vazio para retirar a água que entrou em seu Chevrolet Prisma, mesmo depois de buscar refúgio em um posto de combustível no Maracanã. A jovem lamentava que o seguro (com cobertura total) não cobriria tal dano. Mas estava enganada…
Segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenaSeg), o contrato básico do seguro de automóvel prevê a cobertura para alagamento. Desta forma, a apólice cobre todos os danos causados ao veículo pelas chuvas, inclusive a queda de árvore, poste ou muro.
Ainda de acordo com o órgão, quando há possibilidade de reparo, a seguradora realiza lavagem e higienização completa do motor, além da recuperação dos revestimentos do veículo. Se os danos da enchente forem irreparáveis, o seguro também pode dar o famoso “PT” — perda total.
Nestes casos “naturais”, não é preciso fazer Boletim de Ocorrência. Mas um bom conselho é tirar fotos dos estragos causados pelas chuvas, enchentes ou mesmo das árvores que caíram em cima do automóvel. “As fotografias não são obrigatórias, mas são uma segurança a mais para o cliente que quer comprovar os danos ao veículo”, diz a FenaSeg.