As catástrofes resultantes de desastres naturais estão ocorrendo com mais frequência por todo o mundo. Por tal relevância, o tema foi levado a debate no 2º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro, que está sendo realizado no Hotel Sofitel.
O painel “Catástrofes Climáticas no Mundo” teve como palestrante o vice-presidente da Swiss Re, Alfredo Gomez, que relatou alguns desastres que deixaram perdas significativas. A exemplo do terremoto e tsunami que atingiram o Japão em 2011, do verão que atingiu os Estados Unidos em 2012, que, segundo ele, “foi o mais quente de todos”, e acabou resultando em prejuízos no setor agrícola.
Gomez advertiu que as catástrofes não param, e questionou se o mercado está preparado para tais situações. “É importante olhar as perdas econômicas que poucos se importam. Temos que investir em tecnologia para mitigar todos os riscos”, frisou.
Nessa linha, o presidente do IRB-Brasil Re, Leonardo Paixão, disse que o assunto é de total importância, “pois a mudança do clima e o aquecimento global faz com que os eventos catastróficos sejam cada vez mais frequentes e mais severos”.
Paixão, que foi também o coordenador de mesa no painel, relatou como o IRB está preparado para apoiar o mercado. “Temos o papel fundamental de prover soluções globais e estruturais para amparar as empresas de seguros, proporcionando a elas as melhores coberturas para os seus clientes”.
E completou: “com um núcleo de estudos, trabalhamos com o objetivo de oferecer soluções cada vez melhores para os seguradores e clientes que são afinal, os destinatários do seguro”.
Fonte: CQCS | Crislaine Cambuí