Especializada em informações sobre histórico e procedência de veículos seminovos e usados, a Checkauto constatou que 9% dos veículos à venda no mercado em abril eram roubados ou furtados. No mês, houve aumento de 28% nas incidências de veículos com ‘roubo e furto em aberto’, se comparado a março. A empresa ressalta que o crescimento desse tipo de restrição vem em uma crescente desde fevereiro.
Foi verificado também alta de 31% nas restrições por alienação. Isso acontece quando o proprietário vende o veículo ainda não quitado, e o comprador assume a dívida. A base de dados da Checkauto registrou ainda que 1,38% dos veículos consultados traziam a informação de restrição judicial, significa situação de veículos embargados pela justiça por diversos motivos e que não podem ser transferidos. “Os casos mais recorrentes são de automóveis ligados a processos de pensões alimentícias e ações trabalhistas”, explica o gerente da companhia, Luís Carlos Neca.
Os registros de “histórico de leilão” também cresceram de 7% para quase 8% em abril. “No entanto, adquirir um veículo de leilão não é, necessariamente, um mau negócio. Mas é imprescindível passar por uma avaliação técnica antes de ser comprado, visto que o bem adquirido em leilão é vendido no estado em que se encontra”, diz Luís Neca.
Com base nas informações da Checkauto, observa-se que as práticas continuam e que as quadrilhas estão cada vez mais estruturadas em certos golpes. “É preciso estar atento ao adquirir um veículo seminovo ou usado, para evitar desconfortos”, alerta o executivo.
Prejuízos evitados
A Checkauto é um sistema que utiliza diversos bancos de dados públicos e privados, que podem orientar uma negociação entre o comprador e o vendedor do veículo. De acordo com as restrições de abril, a empresa garante que poupou R$ 1,2 bilhão aos consumidores, alertando-os sobre os riscos e importância da verificação do histórico e procedência do bem prestes a ser adquirido.
O Dossiê Veicular fornecido pela empresa traz mais de 40 tipos de informações, muitas delas com exclusividade. Dentre elas, problemas administrativos, tributários e judiciais, ocorrências de roubo e furto, existência de multas, históricos de quilometragem, acidentes e sinistro.
Fonte: Jornal do Commercio – RJ